2008/02/28
ingrid, ingrid!
Foi descoberta por Rainer Werner Fassbinder num teatro de variedades, e nem sequer vão muitos anos que também nós descobrimos, vimos, ouvimos e até conversámos com Ingrid Caven na sua passagem pelo Rivoli, no Porto, quando se apresentou ao vivo com o pianista Peer Raben num concerto inesquecível. Recordamos a sua voz doce e cavernosa, os seus trejeitos elaborados, a ponderação teatral aplicada a todo o tempo, a confluência em cada momento do cómico e do trágico, numa forma grandiosa, inovadora e surpreendente. «Chambre 1050» foi o disco dessa época, do ano 2000, e é uma sugestão para quem descubra interesse na amostra apresentada no vídeo.
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3 comentários:
Mais uma boa descoberta que faço aqui. Gostei da "voz doce e cavernosa".
Um abraço.
Mais do que a voz, gostei da "personagem", fisica (sim, gosto muito de apreciar mulheres, só não as desejo...) e principalmente ao nível da sua personalidade.
Abraços.
Special K: Disco dela só conhecemos o «Chambre 1050», que é da época do espectáculo a que assistimos. Mas é fabuloso, com peças cantadas de da autoria do pianista e também de Erik Satie, Arnold Schoenberg (excerto de «Pierrot Lunaire»), a partir de Oscar Wilde («Each Man Kill The Thing He Loves»), de James Joyce/John Cage («The Wonderful Widow of Eighteen Springs») e até de um tema popular sardo. Gostava de a voltar a ver e vou tentar descobrir/ouvir mais discos dela.
Ping: Ela é um espanto de pessoa. Quando nos recebeu no camarim foi muito simpática e disponível. É pena que seja tão pouco conhecida entre nós e que não se encontrem os seus discos com facilidade. Ela esteve casada com o Fassbinder, o mesmo do «Querelle» e outros filmes incontornáveis. Sabias?!...
Abraços múltiplos :-)
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