A 24 (que é a próxima quinta-feira) volta a haver leitura, à noite, no Teatro do Campo Alegre. Será mais uma sessão das «Quintas de Leitura» portuenses, desta vez em sessão única com escolhas poéticas do poeta, também cantor, Rui Reininho.O mote da noite será «...e livrai-nos do mel», talvez porque o néctar que nos "envenenará" será colhido nos universos poéticos de Alexandre O’Neill, António Botto, Boris Vian, Carles Riba i Bracons, Diane di Prima, E.M. de Melo e Castro, Jacques Prévert, José Carlos Ary dos Santos e Pier Paolo Pasolini, não se tendo referido todos os autores.
Debaixo dos projectores, ao lado de Reininho, estarão a declamar Adriana Faria, Teresa Coutinho e Filipa Leal, mas ainda intervirá Filomena Cautela que irá conversar com o convidado e ler alguns poemas, havendo imagens de Luís Tobias. Depois virá a música, em parcerias com Armando Teixeira, a Companhia das Índias, Carl Minnemann, Rui Azul e Rui Cenoura. O rei Reininho é excêntrico e nessa noite também irá chamar junto de si o Moto Clube do Porto e os Alunos de Apolo.
A imagem que se mostra acima é de uma colagem de Ricardo Pádua sobre fotografia de Pedro Lobo. Ao vivo, como será?
5 comentários:
parece-me um serão bem passado. ainda que não aprecie o Rui Reininho como cantor - exceptuando algumas letras - teve muito bom gosto na sua escolha literária
Vai ser bom, com certeza.
Curiosamente, partilho da opinião do Speedy sobre o Rui Reininho.
já ouvir falar, mas não imagino como seja. se forem, depois expliquem como foi!
abraços
Speedy: eu não acho que o Rui tenha uma grande voz, mas acho que é um grande cantor, pois sabe sê-lo; eu não gosto de tudo o que o Rui escreveu ou cantou, mas gosto muito mais do que o que bastantes outros - e famosos também - escreveram ou cantaram. O Rui é, acima de tudo, um performer. É isso que eu mais aprecio nela. Para além da sua grande generosidade humana. Não precisamos de estar de acordo em tudo, mas na questão da escolha literária parece-me que afinamos opiniões. :) Um abraço,
pinguim: espero que, seja bom, sem dor. O certo é que com o Rui nunca há espaço para a simples repetição. Ele é um criativo!... Quanto à opinião que dizes coincidir com a do Speedy, vê acima o meu comentário. Pelo meu lado só te posso dizer que não tenho todos os discos do Rui, mas tenho bastantes e grande admiração. E o discos dele a solo «Companhia das Índias» só surpreendeu por ser ainda melhor do que poderia esperar! Eu acho que o Rui também merece a vossa admiração. Mas respeito as vossas opiniões, pois claro! Abraço,
Zoninho: já ouviste falar... das «Quintas de Leitura» - é isso? Deve ser... Nós tencionamos estar lá mas ontem (sábado, quse uma semana antes), na bilheteira, já nos diziam que não havia bilhetes, que já tinham esgotado. Portando, agora só nos restam as vias alternativas. Mas vamos tentar estar lá e depois explicar-te-emos como foi. Abraço,
Zoninho: Vai seguir correio numa tentativa mais de "explicar" como foi e como serão as próximas 5uintas de leitura :):)
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