2006/11/04

brad walsh, fotógrafo da simplicidade

Anos atrás, uns quantos alunos de uma faculdade americana decidiram lançar o projecto de uma revista que contrariasse a excessiva nudez feminina que encontravam em quase todo o lado. A ideia pegou e a Junk Magazine assim nasceu: em pleno e evidente confronto com um ideal estético que tinha perdido muito do seu sentido e se tornara numa poção mágica para o sucesso. Arriscando-se a ser confrontada com as reacções mais negativas e radicais, nos seus primeiros tempos a Junk publicou artigos simples e reportagens sem pretensões onde os rapazes da universidade se deixavam mostrar com alguma nudez à frente das câmaras. Do outro lado da objectiva estava o fotógrafo de serviço e autor da ideia: Brad Walsh. Brad entendia que poderia conseguir resultados interessantes ao fazer passar a imagem banal de cada um pela sua perspectiva plástica. Com mais ou menos intervenção técnica, mas sempre com perfeita noção do que pretendia, o fotógrafo foi surpreendendo todos com os seus retratos que exprimiam beleza com absoluta naturalidade. Acabada a faculdade, o jovem Brad continuou a fotografia, tornou-se colaborador da revista Useless, dedicou-se à música e tornou-se figura da noite. Nos clubes coloca música e pisca a objectiva a quem quer fotografar. E tem um blogue, para o seguirem daqui.

Importado do blogue l'avion rose

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