2006/11/14

Mãe 2

Mais de 8 dias passados, um pequeno regresso com a alma pesada. A imagem é de Gustav Klimt. É apenas uma amostra aproximada do cenário escolhido entre os possíveis, para uma Mãe que sobrevive de um acidente vascular cerebral, consciente mas muito debilitada e a necessitar de cuidados permanentes. Espero que a escolha do verde da relva e das árvores seja a acertada e que Ela a possa apreciar por muito tempo. Do que fica por dizer, por explicar, adiante detalharei se me parecer adequado. Agora apenas esta nota breve com um obrigado a todos os amigos que contactaram: muito, muito obrigado!

(PS - Na minha entrada anterior, a fotografia usada era da autoria de David Hockney.)

5 comentários:

Anónimo disse...

abraço
Tiago e Sónia

Anónimo disse...

luis querido, seja forte e tenha esperança. existem cances de recuperação? fico aqui torcendo por ela, e desejando muita luz pra você. como filho, a gente sempre se pergunta se podia ter sido mais. não se pergunte.

um beijo e um abraço bem apertado da amiga do brasil : *

Anónimo disse...

ops, eu quis dizer "chances", e nao "cances"...

Miss Shirley B. disse...

Clap,clap,clap!
Aplaudo de pé este vosso espáço, esta casa onde nos recebem sem pedirmos licença. Parabéns!

Miss

Anónimo disse...

Anónimo (Tiago e Sónia): Mais um, dos bons! Obrigado 1000x.

Lucy F / Gabi: Forte eu fui, tanto quanto soube e podia; chances de recuperação, não havia, apenas chances de sobrevivência debilitada (perto de 100% de percepção, contra um mínimo de funções vitais - perda da fala, de movimento, etc, etc, etc); como filho pensei muito no que poderia antes ter feito por Ela, que não tivesse, mas felizmente não havia muito mais que eu pudesse ter feito, já que a nossa relação era activa, permanente e correspondida, geralmente via a minha mãe uma vez por semana, almoçava e lanchava com ela, e nos outros dias falávamos por telefone 1 ou 2 vezes ao dia, às vezes mais. Da minha necessidade de quebrar o "cordão umbilical", de autonomia concretizada há mais de um par de anos, ficou Nela a certeza da minha capacidade de ter uma vida própria, sem estar na Sua dependência. Estou certo que Ela terá ficado mais feliz com tudo isso... Já agora, quero pedir-lhe mais notícias do Brasil, pois sua falta é também notada. Beijos!

Miss Shirley B. (não a original, certamente!): Agradeço os seus aplausos e peço que volte mais vezes. Descobri que temos alguns gostos (musicais, por exemplo) em comum e, portanto, talvez nos reencontremos por cá ou pelo seu interessante 'Lésbica: Simples ou com gelo?'. Vamo-nos lendo por aí!...