Por causa de uma entrada que li (e comentei) hoje no blogue do André Benjamim parece-me por bem recordar uma belíssima letra de uma ainda mais bela canção dos Pop Dell'Arte, grupo que foi criado por João Peste, Zé Pedro Moura, Paulo Salgado e Ondina Pires em 1984, no bairro de Campo de Ourique, em Lisboa.Ao longo dos anos a formação dos Pop Dell'Arte foi sendo alterada, mantendo a liderança e a voz de João Peste, que é também o autor das letras (no link do título podem encontrar mais notas sobre o grupo publicadas por nós, neste blogue). É do EP de 1989, onde se reunia «Illogik Plastik», «Poema Para Noiva Circular em Betão Armado Plástico Cor-de-Rosa & Rádio Digital Programado em FM», «Saltando Das Nuvens» e «O Amor é... um Gajo Estranho», que se destaca esta canção, estranha como o amor que canta, sedutora sob todas a formas, bela na música e na letra:
O amor é um gajo estranho
Não tem sonhos não tem coração
Vive tão longe e tão só
Preso à sua própria sedução!
O amor quando eu o conheci
Olhou para mim sorriu e disse:
"Eu sou apenas uma mentira
mas podes fazer de mim uma canção!"
O amor passa os dias frente ao espelho
Acredita num reencontro
Eu adormeço o rosto no seu peito nu
E sonho acordar noutro lugar
O amor nunca me mente
Quando me venho na sua boca
Abraça-me lentamente
E eu canto-lhe com a voz rouca!
(O amor é!?...)
11 comentários:
Vou procurar a música que fiquei curioso!
Abraços
O amor nunca me mente
Quando me venho na sua boca
(...)
Abraço
Não me lembro desta música mas lembro-me bem dos Pop Dell'Arte, cheguei a ver alguns concertos nos anos oitenta.
Um abraço.
Sem dúvida, que os versos assinalados pelo André são os mais fortes e ...belos.
Abraço.
Lembro-me lindamente dos Pop Dell'Arte! Abraço!
Obrigado, amigo do campo. Nós, os da cidade, esperamos tê-lo cá mais vezes. Parabéns pelo seu blogue. Abraço!
Aos daqui e dali, mas do costume, um grande obrigado pelos comentários. Espero que o Paulo tenha já ouvido e gostado, que o André... viesse mais vezes deixar-nos a sua opinião, e desejaria que o Special K revisitasse os Pop Dell'Arte actuais, ou que o Pinguim um dia tenha a oportunidade de ouvir os poemas cantados do João Peste. E que todos sejamos muito felizes com o nosso gajo, seja ele estranho ou não! Abracitos,
Luís, ainda não consegui ouvir! Provavelmente, não tenho procurado no sítio certo... mas com coisas antigas é um castigo.
Um abraço aos dois
Paulo: Já que tens essa dificuldade, vou mandar-te uma amostra do tema e as informações extra de que disponha, para que conheças... Abc x2 tb,
Luís, se puderes enviar, eu agradeço!
ABC x2 retribuídos! (adorei a expressão assim abreviada!)
Zut!
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