2007/07/02

jay diers no anonimato de um motel

Às vezes quase nos sentimos mal pela quantidade de imagens de jovens que passam aqui (mesmo as clássicas, como o recente «S. João Baptista» de Caravaggio). Mas a juventude é de facto uma fonte inesgotável de beleza e, por mais que se goste de homens com algum músculo ou com qualquer outro atributo menos habitual nos juvenis, a juventude volta sempre e manda "para canto" qualquer um que já não a tem. Jay Diers é um fotógrafo norte-americano que sabe isso e usa-o. O chame da juventude está nas fotografias que nos apresenta. É isso que lhe interessa, é isso que o seduz, é isso que nos seduz. Mas não só, pois há nas suas imagens belos tratos de detalhe que fazem com que dele fique bem mais do que a simples imagem de um bom apreciador: ele é também um bom intérprete e um bom criador. Estes três são estágios diferentes que só um bom fotógrafo consegue alcançar em pleno. É o caso! Mais, de ânimo leve muitos pensariam que se defendia aqui o trabalho de um simples amador de rapazes e de fotografia, mas nesta ele é mesmo um profissional: fez imagem para a revistas Blue (da Austrália), Manner (da Alemanha) e, desde há pouco, para a Playgirl (esta pode dizer-se universal). Nas lojas da internet (essas normais e universais também) pode encontrar-se ainda Jay Diers em livro: «Visions» e «Raw Youth» são já seguidos por «A Night at The Motel», a nova edição que vem mostrar obra recente inspirada nas primeiras práticas sexuais fora de casa, no anonimato próprio de um motel.

Importado do blogue l'avion rose

4 comentários:

Anónimo disse...

Obrigado, mais um fotógrafo que eu conheço graças a ti.
Um abraço.

Anónimo disse...

É um prazer dar a conhecer, sobretudo quando sentimos que acrescentámos algo de positivo para (mais) alguém...
Um abraço,

Anónimo disse...

Não será o meu tipo físico predilecto, ete de jovens quase imberbes, gosto de gente mais "composta", mas acho interessante a sequência das fotos e a arte do fotógrafo, claro.
Abraço.

Anónimo disse...

Ping: Já me tinhas contado das tuas preferências e tenho-as muito em conta (afinal és um dos leitores com mais inequívoca presença). Mas as minhas preferências nem sempre são coincidentes com as tuas, como não serão com as de muitos outros leitores. O que eu espero é conseguir alguma diversidade dentro do meu gosto pessoal e de quem cá vem, às vezes podendo fazer prevalecer o interesse artístico sobre o interesse do objecto ou do modelo. A arte tem destas coisas e eu vou estando atento...
Abc,