Quereria escrever sobre o malogrado Carlos Castro ou o seu "protegido" Renato Seabra, mas não consigo sentir mais do que pena e imenso pasmo, que me ata a vontade de ir mais além. Quereria escrever sobre o filho do Cristiano Ronaldo, de que tanto se fala, sobre a mãe do filho ou o próprio pai, mas continuo apanhado pela novela e sem nada para fazer crescer o que se diz. No embalo, poderia escrever sobre o digníssimo e honroso título conquistado hoje por José Mourinho, como se isso fosse tirar Portugal da ruína, mas não consigo fantasiar assim tanto, quanto quase cada um de vós. Já agora, se os desejos contam, quereria saber pelos jornais que a Madeira rumava finalmente livre para um outro destino, ou que a nova pequena do muito apreciado e considerado manda-chuva do Porto, que poderia ser pai dela, entrava em parafuso e se punha a ameaçar exorcizar os vírus heterossexuais do seu "protector", só para vermos o que é que o povo dizia. Mas isto são meras fantasias sobre realidades, tudo o resto é um imenso vazio. Por isso, continuamos todos à espera do nosso sempre belo D. Sebastião.(A imagem veio da galeria dos Uffizi, em Florença, Itália.)
6 comentários:
Continuamos todos à espera duma espécie de messias que venha no nevoeiro para nos salvar e até lá isso serve-nos de desculpa para fechar os olhos a tanta coisa, pois "são mais fortes do que nós!"
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Obrigado, Mr.X, pelo comentário. Alguns fazem a diferença. E mais vale a diferença feita por poucos, do que diferença nenhuma. Vamos espreitando o teu blogue, onde deixei um comentário... Abc e boa sorte, para ti!
Receio apenas que quando chegar esse messias que tanto se aguarda não sejamos capaz de o reconhecer, no meio de tanto engodo.
um coelho: o engodo será sempre um excesso, enquanto o messias não for mais do que um mero escape para a nossa profunda e ancestral mediocridade. O simples facto de sermos bons e desbravarmos caminho satisfaria todos os messias, reais ou imaginários, mas ninguém consegue ver isso! Anjos ou demónios?...
Eu já não acredito em Messias!
Acredito sim, mas com grandes dúvidas, no aparecimento de novas mentalidades no nosso povo, que façam esquecer a necessidade de um novo Messias.
pinguim: eu acredito no messias - chega todos os dias cá a casa, ao final de mais uma jornada de trabalho. É o meu messias, o que está sempre comigo e de quem eu espero uma presença constante na minha vida. Se há outros, neste momento não me preocupo. Aprendi que o Messias de que falam espera que os mortais sejam bons e façam o bem - eu faço-o e tento ser bom, portanto sinto-me no bom caminho :) Abraço,
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