8 de Dezembro assinala mais um aniversário do desaparecimento de John Lennon, o ex-Beatle que teria agora 65 anos, se fosse ainda vivo. Figura proeminente da cultura musical do século XX, o seu nome ficou para sempre associado ao de Yoko Ono, a dedicada esposa japonesa que muitos "acusaram" de ser a causa da separação dos fab four de Liverpool.O primeiro casamento de John foi com Cynthia Powell (mãe de Julian Lennon), em 1962. Yoko só entraria na vida de John em 1966, quando se conheceram na sua apresentação artística em Londres, na galeria Indica. O romance iniciar-se-ia em 1968, coincidindo com o divórcio de Cynthia, e o casamento teve lugar em 69 (deste nascendo Sean Lennon, em 1975). Como é sabido, John e Yoko foram talvez o casal mais mediático dos anos 70 e êxitos discográficos como «Woman» são incontornáveis retratos da imensurável paixão que os uniu.
Mas conta-se que um outro amor — para além de Cynthia e Yoko — teria marcado também a sua vida: Brian Epstein, o agente dos Beatles (6 anos mais velho que Lennon) que, segundo especulações, teria romanceado durante uma "escapadela" dos dois a Barcelona, em Abril de 1963. Por essa altura Lennon, casado com Cynthia, teria 22 anos e Brian 28 (este viria a falecer apenas 3 anos depois, em 67, de overdose).
É certo que Lennon sempre negou esse alegado romance, mas diz-se ainda hoje que a sua canção «You've Got to Hide Your Love Away» seria inspirada nas emoções da época: "Here I stand head in hand § Turn my face to the wall § If she´s gone I can't go on § Feelin' two-foot small. § Everywhere people stare § Each and every day § I can see them laugh at me § And I hear them say: § Hey you've got to hide your love away. § How could I even try § I can never win § Hearing them, seeing them § In the state I'm in. § How could she say to me § Love will find a way § Gather round all you clowns § Let me hear you say: § Hey you've got to hide your love away." Se a letra da canção não explica tudo de forma evidente, a narrativa ficcionada explorada no filme «The Hours And Times», de Christopher Münch (link para o filme no título), parece fazer luz sobre a viagem a Barcelona e poderá servir para esclarecer os mais interessados.
A exactidão do que se terá passado na famosa jornada à Catalunha talvez não seja hoje o mais importante. De facto vale a pena recordar hoje, também aqui e ainda a propósito do tema amizade e amor, um dos maiores amadores das últimas décadas: John Lennon!
Sem comentários:
Enviar um comentário