Com toda a alegria que nos vai na alma a propósito dos "casamentos homossexuais" em Inglaterra, os projectos para "os" da África do Sul e os avanços "nos" da Bélgica, não podemos esquecer-nos das bodas fúnebres do dia 22 de Dezembro: a estreia de «Corpse Bride» de Tim Burton nas salas de cinema portuguesas. E a vanguarda aqui, embora de outro tipo, é tão entusiasmante como a outra de que temos vindo a falar. O novo filme do génio do gótico pós-moderno, construído a partir de um antigo conto russo, utiliza uma vez mais (depois de «Vincent» e «The Nightmare Before Christmas») a técnica do "stop-motion" — os bonecos que se manipulam milimetricamente para depois serem fotografados e montados em filme num processo à velocidade de caracol. Desta vez, no entanto, a precisão da imagem faz parecer que a animação é gerada por computador e não pela paciência; mas afinal é só o artesanato a saltar para o século XXI, com câmaras digitais a substituir o filme e o Final Cut Pro da Apple a dar uma mãozinha. E o resto, não tenho dúvidas, será poesia.
2005/12/07
felizes bodas fúnebres
Com toda a alegria que nos vai na alma a propósito dos "casamentos homossexuais" em Inglaterra, os projectos para "os" da África do Sul e os avanços "nos" da Bélgica, não podemos esquecer-nos das bodas fúnebres do dia 22 de Dezembro: a estreia de «Corpse Bride» de Tim Burton nas salas de cinema portuguesas. E a vanguarda aqui, embora de outro tipo, é tão entusiasmante como a outra de que temos vindo a falar. O novo filme do génio do gótico pós-moderno, construído a partir de um antigo conto russo, utiliza uma vez mais (depois de «Vincent» e «The Nightmare Before Christmas») a técnica do "stop-motion" — os bonecos que se manipulam milimetricamente para depois serem fotografados e montados em filme num processo à velocidade de caracol. Desta vez, no entanto, a precisão da imagem faz parecer que a animação é gerada por computador e não pela paciência; mas afinal é só o artesanato a saltar para o século XXI, com câmaras digitais a substituir o filme e o Final Cut Pro da Apple a dar uma mãozinha. E o resto, não tenho dúvidas, será poesia.
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