Chegou hoje, finalmente, o dia da entrega na Assembleia da República da petição para a igualdade no acesso ao casamento civil, iniciada pela ILGA e subscrita por cerca de 7000 pessoas (mais 3000 do que as exigidas). Eu e o Luís, desde já, agradecemos e felicitamos as pessoas que assinaram a folha que fizemos circular e que nos ajudaram a fazer a nossa modesta quota-parte de recolhas. A petição terá que ser agora analisada por comissão própria no prazo de 60 dias e, se tudo correr bem, levada a discussão em plenário num futuro que se pretende breve. Apesar de todos os coadjuvantes (Teresa e Lena; propostas de legislação da Juventude Socialista e do Bloco de Esquerda; etc), parece-me óbvio que o processo não será fácil nem tão rápido como se desejaria. Por isso será necessário, pelos mais variados meios, manter a questão viva e a argumentação forte. O caminho que se apresenta à nossa frente lembra-me, quase que inevitavelmente, o nome da montanha que deu nome ao filme que tem tido responsabilidade, também, no despertar das consciências e na mudança das mentalidades (ou estarei a ser demasiado ingénuo e optimista?). Com uma 'brokeback mountain' para atravessar, portanto, há-que continuar a defender e lutar com ânimo por direitos iguais no acesso ao casamento (na foto: estátua representando a Justiça na Assembleia da República).
2006/02/16
7000 pelo casamento
Chegou hoje, finalmente, o dia da entrega na Assembleia da República da petição para a igualdade no acesso ao casamento civil, iniciada pela ILGA e subscrita por cerca de 7000 pessoas (mais 3000 do que as exigidas). Eu e o Luís, desde já, agradecemos e felicitamos as pessoas que assinaram a folha que fizemos circular e que nos ajudaram a fazer a nossa modesta quota-parte de recolhas. A petição terá que ser agora analisada por comissão própria no prazo de 60 dias e, se tudo correr bem, levada a discussão em plenário num futuro que se pretende breve. Apesar de todos os coadjuvantes (Teresa e Lena; propostas de legislação da Juventude Socialista e do Bloco de Esquerda; etc), parece-me óbvio que o processo não será fácil nem tão rápido como se desejaria. Por isso será necessário, pelos mais variados meios, manter a questão viva e a argumentação forte. O caminho que se apresenta à nossa frente lembra-me, quase que inevitavelmente, o nome da montanha que deu nome ao filme que tem tido responsabilidade, também, no despertar das consciências e na mudança das mentalidades (ou estarei a ser demasiado ingénuo e optimista?). Com uma 'brokeback mountain' para atravessar, portanto, há-que continuar a defender e lutar com ânimo por direitos iguais no acesso ao casamento (na foto: estátua representando a Justiça na Assembleia da República).
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