Há muitos anos fui chamado para aqui. No ano e meio que cá vivi tornei-me num outro homem, porque descobri em mim forças que até aí eu nem sequer imaginava ter. Nesse tempo vivi com quem fez a Revolução e, também nesse tempo, cheguei a pensar que a revolução iria acontecer de novo. Aqui, ou aqui perto, foi também o berço das nossas primeiras férias, um ano e outro e outro. É também aqui, ou aqui perto, que se esconde o verdadeiro cálice da liberdade, aquele por onde todos os homens deveriam beber um dia e outro e outro. Cada vez que aqui passo, eu lembro-me como fui livre, como sonhei com a Liberdade, com um país que afinal não tenho. Mas o homem em que me tornei diz-me que o sonho não acabou, que há que sonhar ainda e que ter força para ser revolucionário todos os dias, outra e outra vez.
2008/04/25
revolução
Há muitos anos fui chamado para aqui. No ano e meio que cá vivi tornei-me num outro homem, porque descobri em mim forças que até aí eu nem sequer imaginava ter. Nesse tempo vivi com quem fez a Revolução e, também nesse tempo, cheguei a pensar que a revolução iria acontecer de novo. Aqui, ou aqui perto, foi também o berço das nossas primeiras férias, um ano e outro e outro. É também aqui, ou aqui perto, que se esconde o verdadeiro cálice da liberdade, aquele por onde todos os homens deveriam beber um dia e outro e outro. Cada vez que aqui passo, eu lembro-me como fui livre, como sonhei com a Liberdade, com um país que afinal não tenho. Mas o homem em que me tornei diz-me que o sonho não acabou, que há que sonhar ainda e que ter força para ser revolucionário todos os dias, outra e outra vez.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
4 comentários:
Tens toda a razão, meu amigo: o sonho não acabou, nem acaba nunca.
Aliás, foi aquilo que esta data nunca libertou, pois sempre foi livre.
Abraço.
Afinal o sonho comanda a vida.
Um abraço
Excelente, amigo: a forma como cruzas passado e presente. Sim, temos de ser revolucionários todos os dias e esperar que o mundo avance, que o país avance e nos dê a liberdade que ainda não temos! A liberdade maiúscula!
Não passei por nenhum aquartelamento para ser homem, se calhar fez-me falta. Espero que não!
Abraços
A todos: obrigado, mas os elogios eram escusados. Quanto ao resto: esperança sim, mas muita desilusão também. Seria tudo muito mais bonito, se na prática sentíssemos melhor qualidade de ensino, de saúde, de condições de trabalho e de vida... A vida é bela, mas não é para todos e tem vindo a ser para cada vez menos!... Abraços plurais,
Enviar um comentário