2006/08/25

eu queria um segway

Informei-me: em Portugal custam a partir de 6.981,70€ (são 1.400 contos em moeda antiga — cerca de metade do preço de um automóvel), e por cá só estão disponíveis os modelos i2 e x2. Do que falo? Do muito atractivo e prático Segway, um veículo eléctrico e inteligente de transporte pessoal que é também um must para quem aprecia design, estilo e alta tecnologia.
O Segway Human Transporter tem vindo a demonstrar, desde que surgiu em 2001, que é uma interessante alternativa ao automóvel e ao autocarro. Mas a sua introdução nos circuitos públicos tem levantado questões e há países onde a sua circulação só pode acontecer em espaços privados. Há países que já adoptaram em pleno estes veículos (a Espanha é um deles e em Portugal notam-se uns quantos a circular), mas outros mostram-se ainda desconfiados (no Reino Unido são considerados impróprios para vias de peões e, pela legislação europeia, também não podem circular em estrada).
Em resumo, este veículo funciona a electricidade, é assistido por um computador integrado, é leve, silencioso, pouco poluente (excluindo as baterias), tem um custo de consumo reduzido e a necessária potência e autonomia. Vai para quase todo o lado, anda de metro (na foto o modelo p133 é usado dessa forma), dentro de edifícios, de elevador, enfim... Eu só queria que eles fossem mais em conta. Para ter um Segway!... (E é tão mariquinhas, não é?)

6 comentários:

Daniel J. Skråmestø disse...

São magníficos e não são nada mariquinhas.
Suponho que no Porto teria de se usar daqueles com rodas mais todo o terreno.
Desde que os vi ao vivo e em acção tenho a certeza absoluta que dentro de uns anos passarão a ser o único tipo de transporte permitido nos centros de cidades históricas.

Anónimo disse...

O meu uso do 'mariquinhas' foi mais naquele conceito do "todos diferentes, todos iguais" (eu gosto mais do "todos iguais, todos diferentes" ou "todos diferentes, todos iguais - mas uns mais iguais que outros"), aplicando-se neste caso ao utilizador do dito cujo. Se eu pudesse tinha um e se fosse mesmo muito rico oferecia uns quantos aos amigos... Quando um de nós tiver o seu terá que convidar o outro para o experimentar. Combinado?

lucy disse...

eu achei isso o máximo! claro que vai emorar muito até chegar aqui. e mesmo quando chegar, eu não terei dinheiro pra ter um! haha : )

mas esse seu comentário me lembrou uma música de uma banda daqui do brasil, engenheiros do hawaii, que chama "ninguém é igual a ninguém", aí vai a letra:

"Há tantos quadros na parede
Há tantas formas de se ver o mesmo quadro

Há tanta gente pelas ruas
Há tantas ruas e nenhuma é igual a outra

(ninguém é igual a ninguém)

Me espanta que tanta gente sinta
(se é que sente)
A mesma indiferença

Há tantos quadros na parede
Há tantas formas de se ver o mesmo quadro

Há palavras que nunca são ditas
Há muitas vozes repetindo a mesma frase

(ninguém é igual a ninguém)

Me espanta que tanta gente minta
(descaradamente)
A mesma mentira

Todos iguais, todos iguais
Mas uns mais iguais que os outros

Há pouca água e muita sede
Uma represa, um apartheid
A vida seca, os olhos úmidos

Entre duas pessoas
Entre quatro paredes
Tudo fica claro, ninguém fica indiferente

(ninguém é igual a ninguém)

Me assusta que justamente agora
Todo mundo, tanta gente tenha ido embora

São todos iguais, todos iguais
Mas uns mais iguais que os outros

Tão desiguais, tão desiguais
Mas uns mais iguais que os outros"

beijos!

Anónimo disse...

Gostei, mas só conheço o grupo de nome. Creio que começou nos anos 80, como os Legião Urbana e outros dessa geração... Estarei certo?
Entretanto tenho andado a investigar e já descobri os Segway à venda na net (num famoso site de leilões, mas que não vou identificar aqui) e os preços parecem ficar muito mais acessíveis. Quem sabe se...?
Beijo,

lucy disse...

ei, mas vocês conhecem tanto sobre o brasil assim? eu quero saber mais sobre portugal!

Anónimo disse...

Não sei como ajudar, para além do que já vamos fazendo :-) mas se pudermos ajudar a esclarecer alguma dúvida sobre Portugal, cá estaremos... Quanto ao Brasil, será que sabemos assim tanto? **