2007/06/18

david hockney e a obra (do) gigante

Vou estar em breve defronte deste imenso quadro de David Hockney (1937), que a Royal Academy of Arts está a mostrar em Londres, em estreia absoluta, desde 11 de Junho. Como bem sabe que já é habitual neste blogue, Hockney é figura máxima da arte pop no Reino Unido, um dos meus artistas predilectos e até um dos pintores mais relevantes da história da arte do século XX. Este seu novo e sensacional quadro foi baptizado como «Bigger Trees Near Warter» ou «Peinture En Plein Air Pour L'Age Post-Photographique» e mede 12,2 metros de largura por 4,6 de altura (o artista aparece à frente para ajudar a dar uma ideia das verdadeiras dimensões). Pintado por secções ao ar livre na povoação de Warter (Yorkshire), no norte de Inglaterra, onde o pintor vive e regularmente trabalha, a gigante pintura vibra de luminosidade e transparência. Quase como na sua fotografia fracturada (feita nos anos 70 e 80 com polaroides organizadas para compor imagens maiores), esta enorme tela é o resultado da combinação (ainda que não de justaposição) de 50 telas menores que foram levadas para o terreno ao longo de várias sessões. A obra ocupa a parede maior do museu, que fica no coração de Londres, onde estará exposto até 19 de Agosto.

3 comentários:

Anónimo disse...

Falhei esse, amigo Luís. Imperdoável...
Abraço.

Anónimo disse...

Mas terás visto e ouvido e tocado e sentido e cheirado e provado coisas que eu não verei, não ouvirei, não sentirei, não tocarei, não cheirarei, não provarei... É assim a vida, é isso que nos distingue. No fim também eu irei ficar feliz por muita coisa e menos feliz por umas quantas 'menos'... Abc,

Anónimo disse...

Olá Pinguim, olá a todos! Este quadro é de facto ennnooorrrmmmeee e eu estive mesmo junto a ele. Junto, juntinho mesmo! Estive a vê-lo com todo o detalhe, a ver o movimento, a pressão, a transparência, o erro, a genialidade... E é um espanto, absolutamente fabuloso!!!