Não é a primeira vez que a IKEA faz publicidade orientada para o público gay. Desta vez foi em Itália, com o anúncio que se mostra. A IKEA Catania reitera: "Nós estamos abertos a todas as famílias. Connosco todos vão sentir-se em casa. O que nós queremos fazer é tornar a vida mais fácil para todos. O que nós queremos fazer é facilitar a vida de todos, de cada família, cada casal, sejam quem forem."A campanha talvez tivesse a intenção de apelar directamente a este tipo de casais e de famílias (como habitualmente o faz com as famílias tradicionais), mas também despertou reacções homófobas na imprensa conservadora. Já os movimentos associativos de luta pela igualdade de direitos LGBT louvaram a campanha, uma vez que promove a igualdade, a visibilidade e a normalidade.
Por cá continuamos a apelar à IKEA que se manifeste!
9 comentários:
Itália parece-me ser um pouco mais problemática neste aspecto que os restantes países europeus. De qualquer modo a campanha é de louvar. Portugal também tem várias campanhas interessantes para o público gay mas infelizmente nunca passaram na Tv… :s
Abraços.
ψ Psimento ψ: Sem dúvida! O interessante era que as campanhas tivessem efectiva visibilidade, que não existissem "às escondidas"... Abcs,
Não me admira nada a reacção homofóbica da sociedade italiana: é crónica.
Crónica mas terminal, esperamos nós!
e a publicidade é de um nível muito aceitável. de bom gosto e nem deveria ser encarada como ofensiva pelos mais conservadores.
Aqui não temos Ikea :(
Speedy: estamos completamente de acordo mas, infelizmente, os mais conservadores são... conservadores e continuam a ver o mundo apenas pelo seu "canudo" :(
Mariposo-L: Aqui também não tínhamos, ainda há poucos anos apenas. Pode ser que chegue em breve ao Brasil. É que dá imenso jeito, para muita coisa :)
melhor melhor só mesmo com um deles a empurrar um carrinho de bebé.
que bom. IKEA, estamos à espera de uma campanha do género em pt!
Olá pedro a., obrigado pelo teu comentário. Tens toda a razão e a imagem que propões seria ainda mais forte, mais familiar (tendo em conta que o número conta). Mas, como já dissemos antes, entendemos que o direito à adopção é um exclusivo da criança, de mais ninguém. Nem, sequer, das instituições ou do Estado que continuam (até quando?) a impedi-la de ser acolhida por estas famílias, quando não exista nenhuma outra razão (que não o falso problema da homossexualidade dos adoptantes) a impedir essa adopção. Muita tinta ainda há-de correr sobre este tema mas que a IKEA portuguesa poderia ajudar, sem dúvida que sim!
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