A arte de vanguarda também se faz na China e Zhang Huan (1965) é disso um grande exemplo. Começou a mostrar-se em Pequim, integrando o grupo de criadores pós-Tianamen que se designava por Beijing East Village. Quem o conhece afirma que a sua acção é perturbadora e fascinante. E que a nudez é quase permanente, como se tal não existisse, como se fosse tão natural quanto respirar: "Nudity is absolutely necessary in my performance", disse-o na entrevista para uma revista de arte. Irremediavelmente ligado à tradição budista, isso reflecte-se no trabalho conceptual que exerce essencialmente sob a forma de performance, instalação, fotografia, escultura e pintura: "Only in its nakedness can the body be truly felt and its relationship with the spirit be identified through its direct contact with the object", acrescentou. Sobre a sua obsessão pelo corpo, diz ainda: "When I was young, my mother often told me 'you have to study hard so when you grow up you have a bright future'. But I never liked to read books. I tried many different ways to keep myself awake I would bite my hands, stab my flesh with a pen"... Divide-se no presente entre Xangai e Nova Iorque, onde a galeria Max Lang está a exibir até ao próximo dia 28 uma selecção das suas obras no período de 1995 a 2006. Há mais detalhes aqui.Importado do blogue l'avion rose
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