Quem tem medo das palavras? Quem tem medo dos actos? Quem tem medo de quem? Afinal "O Polvo" existe ou não? E "A Lula"? Terá ela sido uma mera vítima? Ou será que essa é que é a sua especialidade? Vale a pena continuar com os disparates? E se deixássemos antes Portugal avançar?...
2 comentários:
Isto está tomar proporções quase impensáveis.
Eu nem quero falar...
Só tenho pena de gostar verdadeiramente de polvo, principalmente à lagareiro...
Não me parece que seja momento para se falar de (boa) comida. Tudo aquilo que se vê à nossa volta é maquiavélico e só vem assombrar ainda mais a política sombria e comprometida que há muito se observa, enquanto haja tachos para todos. Tenho que dizer que estou a apontar o dedo a políticos de todos os quadrantes, desde os de esquerda que vão à Assembleia da República "marcar o ponto" e saem de seguida (assim se contava num Tal & Qual de há uns bons anos atrás), aos de direita que são contra o casamento e a adopção mas também gostam de ir "brincar" com outros da sua laia. E há vários nomes conhecidos, mas parece que não se podem dizer e ninguém teve ainda a coragem de ir mais longe. Afinal deveriamos exigir-lhes o que se exige ao "outro": que têm que esclarecer, que têm que negar, que têm que provar, que têm que... desistir, renegar. A situação portuguesa não é fácil. Temos uma crise e, como sempre, a nossa é bem maior do que a da vizinha Espanha ou do que as do resto da Europa. O País perde o tempo com patetices e afundarmos ainda mais. Temos que ter orgulho, temos que ter ambição, temos que trabalhar, temos que dar todos o máximo para recuperar do nosso atraso. Perdermos tempo com isto é marcar passo, é não sair do lugar, é retroceder por inércia. Estou farto de ser um pobre da Europa, enquanto outros à minha volta se governam com o que não deveria ser seu, sem pudor e sem castigo. Eu estou farto dos salários baixos. Eu estou farto de trabalhar sem meras actualizações de salário, apesar de ter de sustentar as actualizações anuais dos funcionários públicos que trabalham para mim. Estou farto de uma lei e de uns quantos sindicatos que fazem com que o salário mínimo nacional aumente todos os anos, mas sem que esse aumento se aplique obrigatoriamente aos escalões salariais acima do básico. Estou farto do país que parou de produzir e que só quer ganhar à custa das margens comerciais no que vem lá de fora. Se não produzimos, onde fica a nossa riqueza? Como vai ser daqui por uns anos, quando já não tivermos nada para pagar as importações? Entregamos o País? Ficamos escravos do novo império?... Que fique claro que ainda não estou farto de ser português (nunca estarei, seguramente, porque faz parte da minha identidade), nem de lutar por Portugal, tentando todos os dias fazer mais e melhor. Ou quase todos, porque às vezes bem apetece mais fazer a vontade aos "nossos" líderes e simplesmente desistir! Como muitos outros cidadãos que de uma forma ou doutra todos nós conhecemos...
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