A israelita Ruth Gwily (Telavive, 1974) merece ser conhecida entre nós. Estudou na academia de arte e design Bezalel (Jerusalém) e, concluída a sua formação, trabalhou como ilustradora para diversos jornais e revistas. O seu estilo gráfico é simples e suave, rico em detalhe e imaginação, muito teatral nas suas próprias palavras, e é assim mesmo que ela se relaciona também com o mundo da banda desenhada e com o da pintura (a aguarela), onde podemos descobrir alguns dos seus mais brilhantes trabalhos (ao lado reproduz-se «Criminal Kids Practise Creative Writing, as Therapy», obra de 2006). É fascinante ainda a sua escolha da cor, desses tons esbatidos ou envelhecidos, muito bem integrados no desenho. Diz gostar do trabalho de Henry Darger, David Hockney, Frida Khalo e de outros artistas. Sobre a Arte, ou o futuro da arte, Ruth cita o designer David Carson, director gráfico da revista Ray Gun, e diz "everything has been done before, you are the only original thing you can offer to this world". No blogue Foggy Grizzly (aqui) pode ler-se uma entrevista com o seu depoimento.Importado do blogue l'avion rose
2 comentários:
Este blog tem um enorme "defeito".
Dá-me a conhecer artistas que me agradam tanto, por isto ou por aquilo (não sou um expert, apenas me encanta o belo), que me obrigam a algo muito comum na minha pessoa: comunicar com outrém a beleza que vou encontrando.
Assim, mais uma vez, e abusando da vossa generosidade, seleccionei uma obra de que muito gostei e a vou postar no meu blog. Obrigado.
Não sei bem se na arte existe (ou não) bom gosto e mau gosto. Mas existe gosto, sem dúvida! Gostos, no plural, que assim é que é... Encontrar afinidades neste campo é, por isso, muito gratificante para ambos. Além de que os computadores têm duas funções muito úteis, habitualmente conhecidas por "copy" e "paste". São para se usar e abusar :-)
PS - Para mero esclarecimento, o 'outro' blogue é dos dois mas este é só meu. Abc,
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