«Babel», que recentemente vimos no cinema e referimos aqui numa entrada, acabou de ganhar em Los Angeles o Globo de Ouro como melhor filme dramático. Óptimo! Mas a partir de agora será «O Silêncio dos Inocentes» que volta a estar na ordem do dia, assinalando mais um regresso de Hannibal Lecter ao grande ecrã. Desta vez no recém-terminado novo filme de Peter Webber («Girl With a Pearl Earring»), também escrito por Thomas Harris, cujo título poderá ser simplesmente «Hannibal Rising» ou então alguma variante do sub-título francês «Les Origines du Mal». Diz quem já o viu que é um fabuloso acto de cinema, com interpretações fantásticas (especialmente a do jovem Gaspard Ulliel, dramaticamente perturbador no papel de Hannibal). A história tem início na Lituânia de 1941 onde, no decurso da invasão alemã durante a Segunda Guerra Mundial, o jovem perde os pais mas sobrevive com a irmã, que acabará por ser canibalizada num acto de desespero extremo. Anos depois o jovem Hannibal foge para França à procura de um tio (que descobre que entretanto falecera) e da sua esposa, a bela japonesa Lady Murasaki Shikibu. Será com esta que ele aprenderá a ser culturalmente sofisticado, enquanto na faculdade de medicina lhe ensinam todos os detalhes do corpo humano. Este terrível lobo em crescimento tornar-se-á pela sede de vingança no enigmático e mórbido serial killer que todos já bem conhecemos e que fará uma e outra vez as suas vítimas entre os cordeiros que não baliam («The Silence of The Lambs»). Com um lobo tão belo seria mais certo que dele as suas vítimas só esperassem um doce e quente balido...
2007/01/16
hannibal rising: o balido do lobo
«Babel», que recentemente vimos no cinema e referimos aqui numa entrada, acabou de ganhar em Los Angeles o Globo de Ouro como melhor filme dramático. Óptimo! Mas a partir de agora será «O Silêncio dos Inocentes» que volta a estar na ordem do dia, assinalando mais um regresso de Hannibal Lecter ao grande ecrã. Desta vez no recém-terminado novo filme de Peter Webber («Girl With a Pearl Earring»), também escrito por Thomas Harris, cujo título poderá ser simplesmente «Hannibal Rising» ou então alguma variante do sub-título francês «Les Origines du Mal». Diz quem já o viu que é um fabuloso acto de cinema, com interpretações fantásticas (especialmente a do jovem Gaspard Ulliel, dramaticamente perturbador no papel de Hannibal). A história tem início na Lituânia de 1941 onde, no decurso da invasão alemã durante a Segunda Guerra Mundial, o jovem perde os pais mas sobrevive com a irmã, que acabará por ser canibalizada num acto de desespero extremo. Anos depois o jovem Hannibal foge para França à procura de um tio (que descobre que entretanto falecera) e da sua esposa, a bela japonesa Lady Murasaki Shikibu. Será com esta que ele aprenderá a ser culturalmente sofisticado, enquanto na faculdade de medicina lhe ensinam todos os detalhes do corpo humano. Este terrível lobo em crescimento tornar-se-á pela sede de vingança no enigmático e mórbido serial killer que todos já bem conhecemos e que fará uma e outra vez as suas vítimas entre os cordeiros que não baliam («The Silence of The Lambs»). Com um lobo tão belo seria mais certo que dele as suas vítimas só esperassem um doce e quente balido...
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7 comentários:
hummmmm,já me está a crescer água na boca...
Pelo filme, claro!... :-)
Oh Luís, por quem me tomas?
ahahahah!
Abraço e depois conta-nos coisas do filme, quando o vires, no teu blogue ou aqui se ainda voltarmos a ele.
Olá, cá estou eu, conforme te tinha dito :)
Bem, já li o livro e desiludiu-me. Como te disse, admiro bastante o trabalho do Thomas Harris e estava com muitas expectativas em relação a este livro. Quanto ao filme, só espero que seja fiel ao livro, ao contrário da desgraça que é o Hannibal...
Abraço
F
Fernando: estou de volta de férias e procuro responder-te, como a todos que se seguem noutras entradas. Dos livros nada sei, porque não os li. Dos filmes gostei, pelo menos dos que vi. Do actores, bom esses parece que são excelentes - o Anthony Hopkins porque o é simplesmente, o jovem Gaspard Ulliel porque sim... Abc,
A todos: vimos ontem à noite o filme e gostámos. Muito. Relendo a entrada pareceu adequado fazer algumas ligeiras correcções, que talvez nem se notem. Mas foram feitas e aqui fica o registo. O filme vale a pena, o livro não sei!
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